Acompanhando a semana de bons resultados, especialmente com a confirmação de que a inflação está sob controle, o número de empregos gerados numa curva ascendente e a expectativa de crescimento no azul, pesquisa publicada neste sábado (10), pelo Datafolha, aponta que a aprovação do governo Dilma voltou a subir.
Joanne Mota, para o Portal Vermelho
O índice dos que consideram o governo ótimo ou bom subiu de 30% no final de junho, para 36% agora. Essa aprovação é ainda maior entre os brasileiros de baixa renda, a pesquisa informa que 41% consideram o governo ótimo ou bom.
Entre os mais ricos, aqueles que ganham acima de dez salários mínimos, a aprovação tem o menor índice (29%), mas foi nessa faixa que Dilma teve o maior crescimento entre aqueles que consideram a sua gestão ótima/boa. O aumento foi de oito pontos percentuais. Subiu de 44% para 48% os que acreditam que sua situação vai melhorar.
Para o índice dos que julgam o seu governo regular oscilou de 43% para 42%. Já para aqueles que achavam o ruim/péssimo caiu para 22%. A pesquisa foi feita entre quarta-feira e ontem em 160 municípios do país, com 2.615 entrevistados.
Por outro lado, a oposição tem acordado e tomado café-da-manhã com gosto de féu com as denúncias de corrupção, durante as gestões tucanas de Covas, Serra e Alckmin, de fraudes nas licitações no Metrô de São Paulo.
Só para relembrar, o caso do Propinoduto tucano foi denunciado, há pouco mais de duas semanas, através de uma reportagem publicada na revista Isto É denunciou um cartel, formado pelas empresas Alstom, Bombardier, CAF, Siemens, TTrans e Mitsui, que mantinha um esquema de desvios de recursos públicos e pagamento de propina para políticos tucanos e membros do alto escalão dos governos do PSDB em São Paulo, em troca de favorecimentos nas licitações de obras do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
O esquema, segundo a denúncia, começou no governo Mário Covas e continuou nas gestões dos tucanos José Serra e Geraldo Alckmin, e negociou valores no total de R$ 1,9 bilhão, provocando um prejuízo de mais de R$ 577 milhões aos cofres públicos.
