A crise econômica do governo de Michel Temer elevou a Dívida Pública Federal – que inclui o endividamento interno e externo – em 3,17% (nominal) no mês de março, fechando em R$ 3,234 trilhões, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (24) pelo Tesouro Nacional.

As emissões da DPF corresponderam a R$ 80,37 bilhões, enquanto os resgates somaram R$ 13,78 bilhões, o que resultou em emissão líquida de R$ 66,60 bilhões. Desse total líquido, R$ 63,34 bilhões referem-se a emissão líquida da DPMFi e R$ 3,26 bilhões de colocação de Dívida Pública Federal Externa.
O percentual vincendo da dívida interna em 12 meses ficou em 16,46%, contra 15,47% em fevereiro. O prazo médio da dívida interna fechou março em 4,43 anos, ante 4,52 anos em fevereiro.
Já a Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi), em circulação no mercado nacional, teve o estoque ampliado em 3,08% e ficou em R$ 3,113 trilhões.
O estoque da Dívida Pública Federal externa (DPFe) registrou aumento de 5,59% sobre o apurado em fevereiro, encerrando março em R$ 120,3 bilhões (US$ 37,97 bilhões).
A variação do endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta. A variação pode ocorrer também pela assinatura de contratos de empréstimo.
Neste caso, o Tesouro toma empréstimo de uma instituição ou de um banco de fomento, destinado a financiar o desenvolvimento de uma determinada região. Já a redução do endividamento se dá, por exemplo, pelo resgate de títulos.
De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), a dívida pública poderá fechar este ano entre R$ 3,45 trilhões e R$ 3,65 trilhões.
Do Portal Vermelho, com informações de agências
