“Maia teve muitos méritos e é decisivo para a derrota da extrema-direita”, diz Dino


“Ele ajudou a viabilizar o Novo FUNDEB e o auxílio emergencial de R$ 600”, lembrou o governador do Maranhão
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), usou o seu twitter nesta segunda-feira (8), para comentar a entrevista do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) ao jornal Valor Econômico, onde o ex-presidente da Câmara anunciou sua ida para um partido de oposição. Na opinião do governador a atuação de Maia foi decisiva para aprovar propostas que beneficiaram o povo brasileiro.

“O deputado Rodrigo Maia tem muitos méritos, por exemplo ter ajudado a viabilizar o Novo FUNDEB e o auxílio emergencial de R$ 600. Erros? Todo mundo comete. O Brasil precisa que valorizemos as convergências, não apenas as divergências. Só assim derrotaremos a extrema-direita”, apontou o governador. Maia anunciou que pretende participar junto com a oposição de um grande projeto politico que agregue forças para superar o bolsonarismo.

Na entrevista, Rodrigo Maia afirmou que vai para a oposição. “Estarei num partido que será de oposição ao presidente Bolsonaro”, assegurou. “Quero fazer parte de um projeto em que a gente possa construir uma agenda, um projeto de país que reduza concentração de renda na mão de poucos, que garanta a modernização dos serviços públicos, que garanta ao setor privado as condições para investir no Brasil com segurança”, defendeu.

“Jair Bolsonaro estará mais enfraquecido em 2022, apesar de ter feito a presidência das duas casas legislativas”, disse o deputado. “Olhando a pandemia e as soluções na parte fiscal, minha impressão é que o governo chegará mais fraco [em 2022] do que está hoje”, acrescentou Maia. Ele criticou a adesão do DEM ao governo no episodio da eleição das mesas do legislativo.

Rodrigo Maia citou a frase do presidente do DEM como sintomática do retrocesso do partido ao se aproximar de Bolsonaro. “A frase do presidente do partido terá preço grande a pagar por muitos anos. É um partido sem posição”, disse ele. ACM disse: “posso ir do Bolsonaro ao Ciro Gomes”. “Eu não posso ir do Bolsonaro ao Ciro Gomes. Ninguém que queira fazer política de forma orgânica pode. Isso não é um projeto de país. Isso é projeto de partido voltando a ser exclusivamente parlamentar e anexado a um governo”, criticou.

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