Neste artigo o veterano dirigente do PCdoB, Renato Rabelo, ex-presidente da legenda, apresenta uma síntese da saga do Partido que se encaminha para seu centenário. Sublinha que a história do Partido Comunista do Brasil está entrelaçada com as grandes lutas que construíram o país ao longo da República.
O histórico dirigente comunista, traz seu olhar, aos dias de hoje, de democracia em perigo, de regressão civilizacional – o país sob o jugo de uma extrema-direita de matriz fascista que tem comunismo com um dos seus alvos principais.
Denuncia um bloqueio de uma legislação partidária e eleitoral autoritária que afronta o pluralismo partidário grafado na Constituição federal e que ameaça excluir institucionalmente o PCdoB e outras legendas do parlamento.
Neste sentido, sublinha o movimento amplo que há na Câmara dos Deputados, com a participação ativa da Bancada comunista, para aprovar a federação partidária. “Todo o Partido está empenhado para suplantar as atuais restrições à democracia e garantir sua representação institucional, baseado no pressuposto da sua continuidade histórica, identidade e autonomia”, destaca.
Ao final, Renato adverte “que o Partido formou e promoveu lideranças renomadas, algumas, todavia tiveram permanência episódica na legenda, outros por sua dimensão, provocaram abalos em sua saída. Mas, não atingiram as raízes profundas do PCdoB. Nestes casos, o corpo partidário se levanta em contundente defesa do Partido.”
Renato, então, dá como exemplo, entre tantos, desse levante em defesa do Partido, a declaração de Manuela d’Ávila que em suas redes sociais proclamou “Não acredito em saída individual para problemas coletivos”. E que, “O Partido encontrará soluções para seus desafios”.
Também, enalteceu, Luciana Santos, presidenta legenda, que assim se pronunciou: “O PCdoB, prestes a completar seu centenário, seguirá sua jornada alicerçado em seu valioso coletivo de militantes e no seu elenco de respeitadas lideranças”.
Renato Rabelo, presidente da Fundação Maurício Grabois, fecha seu artigo, com a convicção de que “enquanto existir capitalismo, o PCdoB é objetiva e subjetivamente uma exigência da história”.
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