Em seu discurso na sede das Nações Unidas, em Nova York, onde participa da cerimônia de assinatura do Acordo de Paris sobre Mudança Climática, a presidenta Dilma Rousseff fez uma rápida e firme menção à situação política de seu país. Depois de classificar como “grave” o momento pelo qual passa o Brasil, ela afirmou que a sociedade brasileira saberá impedir retrocessos. E encerrou sua fala agradecendo aos líderes que expressaram solidariedade.
“Não posso terminar meu discurso sem falar sobre a grave crise que vive o Brasil”, disse a presidenta, em seu pronunciamento de 5 minutos e 40 segundos. “O Brasil é um grande país, com uma sociedade que soube vencer o autoritarismo e construir uma punjante democracia. Nosso povo é um povo trabalhador e com grande apreço pela liberdade. Saberá, não tenho dúvidas, impedir qualquer retrocesso. Sou grata a todos os líderes que expressaram a mim sua solidariedade”, completou.
Dilma dedicou a maior parte de seu discurso para elogiar os esforços mundiais na construção do Acordo de Paris – uma série de ações para combater o aquecimento global – e para expressar o comprometimento de seu governo com tais medidas. A presidenta classificou o acordo como uma “histórica conquista da humanidade”. As mudanças, segundo ela, farão com que o mundo se torne mais sustentável.
No pronunciamento, a presidenta reafirmou a disposição de lutar pelo fim do desmatamento na Amazônia e defendeu uma política de reflorestamento no país. Ela ainda saudou a iniciativa do governo francês, que, no ano passado, sediou o evento onde o acordo foi construído. E ressaltou os esforços do Brasil para a construção de consensos.
Do Portal Vermelho


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Pronunciamento otimista, qualificado, e muito positivo. E promissor, também, ao reafirmar a sua disposição de lutar pelo fim do desmatamento na Amazônia e de defender uma política de reflorestamento no país. Isso é muito interessante para a questão ora debatida na ONU, de cujo debate participara. A presidenta Dilma é mesmo muito competente, brilhante!….
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A História do Brasil evoluiu: sob pressão golpista Getúlio suicidou depois de defender as nacionalizações em 1954; em 2016, eleita por 54 milhões de eleitores e apoiada pelo povo organizado nas ruas, Dilma resiste e a sua imagem cresce pelo exemplo de dignidade, coragem e coerência que apresenta ao mundo.
É motivo de orgulho nacional e para as mulheres que em todo mundo ainda lutam pela emancipação.
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