CNV: Suicídios durante ditadura serão submetidos a nova perícia


A Comissão Nacional da Verdade (CNV) fará nova perícia em laudos de 44 mortos durante o período da ditadura militar, que, segundo a versão oficial da época, cometeram suicídio. Em todos os casos existiriam indícios de fraude no resultado necroscópico, como, por exemplo, em fotos dos cadáveres.

A lista foi elaborada por peritos, pesquisadores e membros da comissão, integrantes do grupo de trabalho Graves Violações de Direitos Humanos. O grupo investiga casos de mortes, desaparecimentos forçados e tortura no período analisado pela CNV, de 1946 a 1988. Pretende-se utilizar as novas tecnologias disponíveis, como a computação gráfica, como suporte ao trabalho pericial.

Um dos 44 casos é o de Luiz Eurico Tejera Lisboa, morto em 1972, em São Paulo, com um tiro na cabeça. O laudo da época concluiu que Lisboa, enterrado com o nome falso de Nelson Bueno, se matou. Uma nova perícia conseguiu, no entanto, provar o contrário.

Os peritos também trabalham no caso da morte de Juscelino Kubitschek, trazido à CNV pela Comissão da Verdade da OAB-MG. A versão conhecida na qual o ex-presidente morreu em um acidente de trânsito, e contestada pela instituição, nunca foi uma unanimidade e provoca questionamentos há anos.

Fonte: Agência Brasil

Um comentário

  1. Na capital do Brasil, também temos um falso “SUICÍDIO INVENTADO”, que devemos desmascará-lo, o mais rapidamente possível.

    Uma farsante “investigação” da Polícia Civil do DF chegou ao absurdo de transformar um ASSASSINATO em SUICÍDIO e nada acontece. Viva o Brasil, onde a impunidade, a injustiça e o poder, infelizmente, quase sempre, ainda prevalecem.

    Incrivelmente, andando na contramão da busca pela verdade, a Polícia Civil do DF, insistiu em blindar os principais suspeitos de tramarem uma emboscada para o meu irmão Marcelo Oliveira Cavalcante, ex-assessor da ex-governadora Yeda Crusius do Rio Grande do Sul, que foi encontrado boiando em condições MISTERIOSAS as margens da ponte JK, aqui em Brasília, em fevereiro de 2009, e conseguiram a proeza e a façanha de transformar o ASSASSINATO em SUICÍDIO, mas ninguém se interessa em saber o que de fato está por trás dessa MISTERIOSA morte.

    Causa muita estranheza a grande mídia gaúcha insistir em ignorar, até hoje, e não querer entrevistar os verdadeiros familiares do Marcelo e saber o que eles têm a relatar sobre a farsante e forjada “investigação” de sua morte, mas que após uma ESTRANHA troca de delegados o caso foi encerrado como SUICÍDIO. O primeiro delegado responsável pela morte chegou, inclusive, a falar em MASCARAMENTO, mas foi tirado do caso.

    Enquanto isso, até hoje, a minha família, o povo brasiliense e o povo gaúcho, precisam saber o que de fato foi tramado e fizeram com o Marcelo. Tudo o que foi insistentemente divulgado pela grande mídia gaúcha, até às vésperas do pleito majoritário gaúcho de 2010, acabou facilitando a eleição do atual governador Tarso Genro, que parecia ser a única coisa que interessava à grande mídia gaúcha.

    O pior de tudo, é que o desfecho do caso foi diferente do que a mídia gaúcha sempre divulgava e defendia, mas “estranhamente” ignoraram o descabido e vergonhoso desfecho de suicídio e abafaram o caso, ignorando a versão dos verdadeiros familiares do Marcelo, que sempre defenderam um premeditado crime político, mas encomendado por parte de alguém ligado à oposição do então Governo Yeda Crusius.

    Por que insistem tanto em não quererem nos ouvir?

    Será que a nossa verdade é tão inconveniente para os grandes meios de comunicação do Rio Grande do Sul?

    Quanto tempo mais a minha família precisará esperar para ser ouvida sobre a FARSANTE e FORJADA ‘investigação” da morte de Marcelo Cavalcante?

    Marcos Cavalcante, irmão de Marcelo

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