O poeta Thiago de Mello— grande expressão da literatura brasileira— faleceu aos 95 anos, na madrugada desta sexta-feira, 14. O escritor e tradutor amazonense deixa uma vasta e rica obra que foi traduzida para mais de 30 idiomas. Em especial, sua poesia, de livros como Os Estatutos do Homem, Faz Escuro, mas eu Canto, A Canção do amor armado, Mormaço na Floresta, fazem parte com brilho especial do grande acervo da cultura brasileira, da riqueza imaterial de nosso país.
Thiago, como cidadão do Brasil e do mundo, foi um partidário corajoso das liberdades, da democracia. Enfrentou a ditadura militar, padeceu exílio. Propagava com ardor a construção de um novo mundo—uma sociedade solidária, liberta da fome, das guerras e das injustiças e de harmonia com a natureza.
Thiago de Mello, para nossa honra, era amigo afetuoso de nosso Partido, tendo enviado um vídeo ao 14º Congresso de nossa legenda na qual ele homenageou a militância comunista.
Apresento, em nome dos comunistas do Brasil, nossos sentimentos aos seus familiares e à sua grande comunidade de leitores e leitoras. Rendemos nossa homenagem ao legado literário, poético de Thiago de Mello, de vastidão que lembra seu estado natal, o Amazonas, e a grande floresta da qual seus versos são guardiões.
Recife, 14 de janeiro de 2022
Luciana Santos
Presidente do Partido Comunista do Brasil-PCdoB